domingo, 4 de outubro de 2015

Uma Amazona ou Valquíria? Republicado

Uma cientista (a brilhante arqueóloga norte-americana Jeannine Davis-Kimbal, PhD, que está na foto lá embaixo) estava procurando provar que as amazonas ( guerreiras  que cavalgavam melhor do que os homens e que os desprezava, usando o contato com eles, apenas para procriação), realmente existiram no passado.
 O texto abaixo mostra isso:

"As Amazonas afastaram o outro sexo da sua mini-sociedade. Os homens de regiões vizinhas tiveram relações sexuais com elas e os seus filhos rapazes eram enviados para junto dos respectivos pais. Conta-se que alguns filhos, do sexo masculino, foram mortos ou ficaram com as pernas partidas, impedidos de lutar.
Às raparigas* foi dado o treino intensivo para a guerra como besteiras – aquelas que lutam com bestas, armas com arco de ferro e apoio em haste.
Segundo uma das versões, as Amazonas tornaram-se aliadas dos Troianos e, durante o cerco de Tróia, a sua rainha foi morta por Aquiles, herói da Ilíada.
Uma das «tarefas» para os trabalhos, façanhas e aventuras de Héracles foi a destruição das Amazonas.
E elas caíram devido à sua força."

 FONTE:
 http://www.triplov.com/letras/Judite-Zamith-Cruz/2007/Arquetipos/Mulheres-guerreiras.htm

 Mitologia grega

Amazonomaquia (luta entre gregos e amazonas), relevo de sarcófago (cerca de 180), encontrado em Salónica, Grécia, 1836.
As amazonas teriam vivido na região do Ponto, parte da atual Turquia, próximo à costa do mar Euxino (o mar Negro). Teriam formado um reino independente, sob o governo de uma rainha, das quais a primeira teria se chamado Hipólita ("égua solta, indomada").5 De acordo com o dramaturgo Ésquilo, num passado distante as amazonas teriam vivido na Cítia, no Palus Maeotis ("Lago Meótis", o atual mar de Azov), porém teriam se mudado posteriormente para Temiscira, no rio Termodonte (atual Terme, no norte da Turquia). Heródoto as chamou de Androktones ("matadoras de homens"), afirmando que no idioma cita elas eram chamadas de Oiorpata, que ele assegurava ter este significado.
Em certas versões do mito, nenhum homem podia ter relações sexuais, ou viver na comunidade amazona; porém uma vez por ano, de modo a preservar a sua raça da extinção, as amazonas visitavam os gargáreos, uma tribo vizinha. As crianças do sexo masculino que nasciam destas relações eram mortas, enviadas de volta para os seus pais ou expostas à natureza; já as crianças do sexo feminino eram mantidas e criadas por suas mães, treinadas em práticas agrícolas, na caça e nas artes da guerra.6

Um cartógrafo de Londres não-identificado estabeleceu em 1770 as amazonas no norte da Sarmátia Asiática, baseado em fontes de informações literárias gregas.
Na Ilíada, de Homero, as amazonas foram chamadas de Antianeira ("aquelas que lutam como homens").

FONTE:
     http://pt.wikipedia.org/wiki/Amazonas_%28guerreiras%29




Quanto às Valquírias: Shahrukh Husain (1997, trad. port. 2001, p. 140):
 "As Valquírias foram virgens guerreiras da Noruega que forneciam a coragem a heróis que desposavam, caso eles fossem arrojados nos seus feitos. Consumado o casamento na festa, elas perderiam poderes, inclusive a força de influência sobre os esposos."

FONTE:
 http://www.triplov.com/letras/Judite-Zamith-Cruz/2007/Arquetipos/Mulheres-guerreiras.htm


Na mitologia nórdica, as valquírias eram deidades menores, servas de Odin. O termo deriva do nórdico antigo valkyrja (em tradução literal significa "as que escolhem os que vão morrer"). Nos séculos VIII e IX o termo usado era wælcyrge.
As valquírias eram belas jovens mulheres que montadas em cavalos alados e armadas com elmos e lanças, sobrevoavam os campos de batalha escolhendo quais guerreiros, os mais bravos, recém-abatidos entrariam no Valhala. Elas o faziam por ordem e benefício de Odin, que precisava de muitos guerreiros corajosos para a batalha vindoura do Ragnarok.

FONTE:
  http://pt.wikipedia.org/wiki/Valqu%C3%ADrias

 * moças

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Antes de lerem meu conto, gostaria que dessem uma olhada nesse trecho do artigo que copiei do site, onde está:
http://www.fatorx.net/fxwxasamazonas1.htm

c


"E finalmente, a longa busca da Dra. Jeannine não foi em vão. Em uma distante aldeia encontrou uma menina LOURA, nove anos de idade, A ÚNICA EM MILHARES DE QUILÔMETROS E CUJO NOME ERA MEIRAMGUL - dotada de um tipo físico completamente divergente de todas as populações locais! Seus familiares (e nem mesmo a sua mãe) conseguiam explicar como ela nascera assim "diferente" da sua raça. Meiramgul, aliás, era por eles considerada uma aberração. Além disso, a menina montava a cavalo com enorme desenvoltura. Jeannine Davis-Kimbal e a sua equipe ficaram perplexos: estaria ali a resposta final para a sua longa busca?


Só havia um meio de saber: o DNA da pequena Meiramgul, uma lenda viva, foi colhido através de sua saliva e enviado para exames de DNA. Quando a esperada resposta chegou desde milhares de quilômetros dali, exatamente do mesmo laboratório onde estavam os demais esqueletos das mulheres guerreiras achados na Rússia, eis a surpresa;
O DNA MITOCONDRIAL DE MEIRAMGUL ERA O MESMO CONTIDO NOS ESQUELETOS DATADOS DE MAIS DE 2 MIL ANOS ATRÁS!


Significando que, por um desígnio qualquer da sábia Natureza, ela é a ÚLTIMA DAS AMAZONAS, a última das valentes mulheres guerreiras do passado distante! De alguma forma, de geração em geração, um gene perdido no tempo e no espaço sobreviveu por mais de 2 mil anos e maravilhosamente se manifestou nessa menina que habita na solitária vastidão dos desertos da Mongólia. Chame-se a isso reencarnação, ressurgência genética ou, seja lá o que for, por certo dá uma lição de humildade não somente nos céticos, como também nos concede uma enorme e grandiosa lição: não se pode jamais fugir da verdade - é inútil - de uma forma ou de outra; sempre e inevitavelmente colidiremos com ela - uma vez que mais cedo ou mais tarde ela surgirá, emergirá do seu longo sono e forçosamente se manifestará, tal como já estava mesmo escrito há mais de 2 mil anos:

 "Ninguém depois de acender uma lâmpada a cobre com um vaso ou a põe debaixo de uma cama, mas a coloca em um velador, para que os outros possam observar a luz. Pois, não há nada escondido que não se torne manifesto, tampouco há nada cuidadosamente oculto que nunca se torne conhecido, e nunca venha à tona"
(LUCAS, Cap. 8, Vs. 16/17) "

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Agora meu conto, baseado em um sonho de minha filha caçula, Catarina:

UMA AMAZONA OU VALQUÍRIA?


Certamente elas já se conheciam. Talvez Amarylis tivesse estado entre elas há muito tempo atrás.
As mais novas não lembravam daquele rosto, que para Mirthes era tão familiar...
Tomaram  como uma ameaça ao clã.
Mas, foram as mais velhas que deram cabo de sua vida, pela segunda vez...

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Numa floresta  em algum canto europeu, Mirthes, a grande chefe guerreira, encontra Amarylis:
Esta, amarrada nas mãos, atordoada e com a roupa quase totalmente rasgada, sendo levada por dois homens estrangeiros.
Ao depararem com a chefe das guerreiras, eles instintivamente recuam, pois sabem: O final seria trágico para qualquer homem que estivesse em seu caminho!
Somem floresta adentro, deixando Amarylis caída no chão.

Mirthes ao olhar para o rosto da jovem que está em sua frente, a reconhece de imediato...
Mas, como poderia ser isso, se a sacerdotisa estava morta já havia vários anos?

Mirthes a ajudou para que se pusesse em pé e cortou as cordas que amarravam e marcavam seus pulsos.
Sem perguntar nada, a levou para o acampamento das guerreiras.
Percebeu que não poderia ser a mesma pessoa que vira morrer, e sim uma reencarnação daquela por quem teve tanto apreço em um passado até então esquecido...

Imediatamente relembra de tudo, nos recantos da mente, como um filme passado em tempos atuais:
Eram amigas inseparáveis...

A Amarylis do passado, fora morta pelas guerreiras do clã, pois deserção, era crime sem perdão, entre elas!
A paixão desenfreada por um homem, levou a sacerdotisa a deixar suas companheiras de guerra, tribulações, labores e também alegrias e festividades.
Homens era tidos como seres inferiores e só lhes serviam para a procriação.
Que 'feitiço' então, levou a sacerdotisa a entregar seu corpo, mente e coração daquela forma?
Ninguém sabia. Fato é que nunca a perdoaram.
E quando ela viu-se de volta ao clã, foi recebida com lanças afiadas, que lhe penetraram a carne sem dó.
Mirthes nada pode fazer em seu socorro e defesa: A lei das guerreiras era implacável quanto à traição dos costumes.
Dessa forma, viu sua maior amiga perecer ensanguentada.
Quantos anos se passaram desde essa trágica lembrança, ela não sabia ao certo.

Mas, a Amarylis atual, sabia que seria hostilizada novamente, como que um pressentimento dentro do mais íntimo de sua alma...
Acontecendo o mesmo final da encarnação anterior, pois as poucas guerreiras já de meia idade ou mais, que se lembravam daquele rosto, trataram de matá-la sem dar-lhe  a chance de dizer  porquê voltara ali...

Em seu último suspiro, Amarylis deu a Mirthes, o cordão que trazia no pescoço:
Lindo medalhão, com uma lua e um sol  em alto relevo, e que se abria, contendo um segredo...

Até aquele momento, Mirthes não imaginava qual seria o segredo...
De súbito, inspirada pela deusa Diana dos romanos e Freya do nórdicos, ela soube o que aquilo significava...


Então, carrega  o corpo sem vida de Amarylis e o deposita sobre uma pedra que as guerreiras usavam como altar, quando traziam frutas e flores para oferecer aos deuses.
As guerreiras seguem-na curiosas. Principalmente as mais jovens que não conheciam aquela estranha...
Mirthes volta-se para as companheiras do clã e diz:

_ Hoje cometeram grande erro, minhas irmãs! Esta que aqui veio, era uma musa.
Pois no seu desespero de morte, deu-me sua maior joia:
A lua e o sol, medalhão concedido aos deuses para sua musas.
Fora feita prisioneira pelos homens estrangeiros, que na floresta, mantém um acampamento.
Eu a salvei e trazia para ficar entre nós. Que seria um júbilo!
Mas, em sua gana violenta, não quiseram saber de quem se tratava!
De hoje em diante, ficará aqui coberta por recipiente de cristal, mumificada, como nossa musa mártir, inspiradora da TOLERÂNCIA.
Que lhes sirva de exemplo, antes de hostilizar outra pessoa dessa forma....


Dessa forma, as guerreiras viram o ato violento que cometeram e se desfazendo em arrependimento seguido de lágrimas, colheram as flores mais lindas do local e depositaram sobre a musa, que já recebera  então todas as homenagens que lhe cabia como mártir.

Desse dia em diante, fora comprovada a reencarnação de uma guerreira que voltava a seu povo, pelos desígnios do Alto.
Fora levada ali, mesmo que pelo 'falso acaso', somente para dar o perdão aquelas que em outra vida, a haviam lhe assassinado...
O mesmo destino no entanto, deu cabo de sua vida.
Porém, dessa vez, ela sentia o coração apaziguado pelo perdão, que deu depois de seu desencarne, às suas algozes.
E a certeza que o exemplo que dera seria seguido. A tolerância e o perdão, passaram a fazer parte daquele clã de mulheres guerreiras.
Tudo tem um porquê de acontecer...

FÁTIMA ABREU 
FATUQUINHA






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