quinta-feira, 4 de maio de 2017

A COLECIONADORA - CAPT 2

CAPT 2


A PRAIA


O homem dos olhos azuis (o de número 4), ainda a procurou de várias formas:  Ligando, enviando e-mails, procurando-a nas redes sociais, mas, nada faria com que a COLECIONADORA, voltasse atrás.
 Aliás a repulsa se tornou maior depois do que ele lhe havia contado sobre seu lado escuro de ser...

 Depois dele, Douglas, um jovem rapaz de 25 anos (que ela conheceu pela Internet) a convidou para uma praia deserta.
O rapaz tinha muitas tatuagens pelo corpo, e isso excitava a colecionadora.
 A juventude, a beleza física e as tatoos faziam um bom conjunto... Ela aceitou o convite.
 A praia estava deserta e era um final da manhã.
 Ele tirou rapidamente a bermuda e a camiseta que vestia. Já ela, puxou a saia para cima e abaixou a blusa. Não seria necessário despir-se.
 Seu jogo de sedução, era melhor do que qualquer nudez...
 Nisso, morava sua melhor arma para conquistar quem quer que fosse: Homens de idades variadas. Geralmente entre 25 e 60 anos. Ou até mulheres na faixa dos 30 a 50.
Sim, elas também ficavam interessadas na colecionadora. Tentavam seduzi-la primeiramente como uma investida qualquer, mas, acabavam por serem seduzidas.
Bastava que ela lhes falasse ao telefone.
Só a melodia da sua voz encantava. Bem, era isso que eles e elas diziam.

 Douglas tinha uma tara por mulheres mais velhas, haja vista, que tinha sido sua própria tia, de 42 anos na época, que lhe ensinou as artes sexuais...
Sim, as mais velhas eram experientes! E nada melhor do que isso.
Elas topavam muitas coisas que as jovenzinhas não queriam...
Mulheres maduras eram desprovidas de tabus. Isso lhe agradava muito.
Ele a penetrou de uma só vez, e ela gemia rebolando e pedindo mais.
Mordia um canto do lábio inferior e chupava o próprio dedo, enquanto ele a estocava.
Pegava em sua cintura por trás e puxava-lhe de leve os cabelos (a pedido dela).
Foi quando também pediu:

- Me chama de sua dona! Diz que quer ser dominado por mim!
- Quero sim! Pede o que quiser, minha dona!
- Então vem para uma espanhola.
- Nossa, que delícia! Esses seus seios grandes, é um bom convite para isso...
- Venha e deixe de falar!

 Ele assim fez, e não demorou muito, quando jatos de sêmen se espalharam pelos seios fartos da colecionadora.
 Depois de poucos minutos, ela o beijou, deixando-o louco novamente!
 Sim, a juventude era boa!
 E na segunda vez, ela ajoelhou-se no estofado do carro de costas para ele e disse:

 - Agora a segunda parte... Então, abriu as nádegas convidativa...
- Nem acredito que não vou precisar pedir... Você não tem receio? Meu mastro é bem grande! Pode doer.
 - Eu tenho um jeito que me faz relaxar, e não vai doer nada, acredite!
 - Tem mesmo? Qual é esse meio?
- Basta que enquanto você brinca um pouco do lado de fora, eu me masturbe até gozar no clitóris. Depois disso, tudo é festa, meu querido! Pode colocar à vontade, que não vai doer mais...
Não há coisa melhor para uma mulher relaxar tudo, que um gozo no grelinho antes.
Aprenda com quem sabe.
- Sim! É por isso que as mulheres maduras são mais atraentes para  mim. Sem rodeios e nhe nhe nhém.
 - Vamos lá então, rapaz! Comece a esfregar aí, que eu começo aqui na frente...

Ela gozou tanto antes da penetração, que chegou a ejacular.
Ele ficou pasmo por instantes... Nunca antes vira uma mulher ejacular. E achou lindo.
Lembrou de um poema que lera uns dois anos antes, no extinto blog "Delírios" da autora erótica Fátima Abreu Fatuquinha, que descrevia no final, a ejaculação feminina:


EJACULAÇÕES

Ele a segurou pelos cabelos,
puxava como se domasse uma égua de estrebaria.


Realmente, era essa a intenção!
já que ela gostava de estar nessa posição...

Também assim, gostava de ser chamada
entre os gemidos pela madrugada...


Era uma fêmea na maior concepção da palavra!
Mas, em certos momentos deixava de ser a dominada,
e queria dominar!


Nesses rompantes,
se fazia felina:
e rasgava as roupas do companheiro
em selvageria extrema,
o sugava inteiro...

Lambia-lhe desde o falo teso
até os testículos, cuidadosamente colocados
em seus lábios de batom vermelho
e chupados como a uma fruta,
que se quer faz tempo...


Outras vezes parava e o mordia,
ele pedia:
" Morde, morde mais, fêmea que me satisfaz! "

Ela aproveitava e também lhe mordia o interior das coxas másculas
e o corpo dele, estendido na cama,
se deixava levar na embriaguez
que a sua fêmea ardente,
lhe fazia sentir...



E nada no mundo mudaria
aquele estado,
absorto nas delícias
que sua felina mulher, fazia...

Para ele, era mais que uma mulher:
POIS MULHER ESTÁ EM TODA PARTE
mas ELA, era única!
a mulher que lhe tocava naquele momento,
era muito mais que sexo feminino em contato...


Uma experiência de pele, quase animal
porque ela também lhe domava
e o fazia, com maestria!

Ele já não conseguia segurar o gozo,
a mulher, lhe provocava com a língua
em movimentos alternados, e de todos os lados...
ela pedia:
"Geme, meu macho, mostra como quer mais!"


Ele gemia, e os jatos de esperma já se via...
em um urro de causar mais desejo para ela
ele se desfazia em gozo
e ela, apenas sorria,
e dizia:
"Teu prazer é o meu maior prazer!"


E para não ficar sem gozar
enquanto ele se refazia,
ela se pôs em cima da cama
frente à ele,
e assim, toda paixão e desejo
se tocava alucinada, querendo ejacular também
e ele se surpreendeu
quando viu o líquido descer qual urina
daquela vermelha vagina...

**********************



 Teve mais dois encontros com Douglas e ela pulou fora.
 Ele tinha sido o número 5.
 Da mesma forma que o outro, esse a procurou. E do mesmo jeito, ela recusou.
 Uma colecionadora tem que ter mais exemplares em sua coleção e não se contentar com apenas  alguns.
 A caça sempre é contínua, atrás das relíquias.

 Seu nome era antiquado, e também não o revelava nunca: Dagmar.
 Para eles, ela se apresentava apenas como Mar.
E se o nome era feio, ela não era, de jeito nenhum.

Dagmar, a colecionadora de homens, era como uma personagem dos livros de Harold Robbins.

(continua)


 Fátima Abreu Fatuquinha













Nenhum comentário:

Postar um comentário